Quando a paisagem interrompe
Os teus olhos
E procuram
Nos passos um destino,
Partes…
Despedes-te da tua realidade fatigada
Cravada como agulhas no peito
Na procura íntima da felicidade.
O destino és tu
Não interrogues, não perguntes
Limita-te a seguir o caminho
Na liberdade que veste os teus pés.
Despe-te do que és, do que foste
Pois irás despertar,
Rodeado de um silêncio que fascina
E descobrir a tua nova morada.
Luís Ferreira
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