Sonhei de novo o sonho antigo:
Maio, juras de amor eterno,
Ambos sentados sob a tília
E tendo a noite como abrigo.
E juras a cada momento,
Risinhos, carícias, beijos:
Sem mais, porém, mordeu-me a mão,
Pra me lembrar do juramento.
Ó namorada de olhos claros,
Com seus caninos entre os ais:
Estou de acordo quanto às juras,
Mas a mordida foi demais.
Heinrich Heine
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________