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há o perigo de um grito lindíssimo

quando andas assim comigo no invisível




Mário Cesariny

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quinta-feira, 19 de junho de 2014


Quantas vezes perguntei por ti na enseada
E apenas ouvi o eco do retorno vazio solto
Quantas vezes o mar me sentiu abandonado
E apenas sussurrou...na próxima maré ...talvez.

O tempo da leitura desejo seca na ânsia do azul
E o fundo marítimo mostra-se agora rasgado
Na partida das águas outrora mundos navegáveis
Ficam as paredes do templo queimado sem mimos.

Ouço agora o ruído do vento de lá...sabores raros
Envolventes de fantasias que mirram e golpeiam
E o teu pacto cala-se e apeia-se no cais do momento.

Vejo agora partirem as cores das flores silvestres
Desnudas de um jardim que reclama senso e paz
Ficam as pedras ...ontem casulos de seda e brilhos.

José Luís Outono
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terça-feira, 1 de abril de 2014

Gostava de voar livre sem receios
Sem portagens definidas ou limites
Como a nuvem ébria e corrente
Sem horizontes de olhares
Terra fora e Mar dentro
Em ciclo de semente esperança
Sem hipnoses de pensamentos
Até ao limbo do meu extasiar!

José Luís Outono
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domingo, 26 de janeiro de 2014




Os meus olhos apenas silenciam
O dizer presente de cada momento...
Estou exausto nesta madrugada da vida
Quero descansar-me e, a lua oculta-se
Na nuvem profana de longe...
E não sei se é noite ou já manhã
Apenas o mar me abraça e me recebe
Apenas…palavra repetida de mim... 

José Luís Outono
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