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há o perigo de um grito lindíssimo

quando andas assim comigo no invisível




Mário Cesariny

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domingo, 1 de maio de 2016



A humanidade minha nostalgia não poderá nunca tranqüilizar,
Nem tão pouco os Deuses com suas magias abençoadas,
Maior que eles é a minha própria Força,
De forma vigilante em meu peito.

Eu bebi todo o brilho de radiantes estrelas,
Todas as luzes solares eu expeli,
Mas minhas penas ainda querem recompensa,
E que meus sonhos sejam realizados.

Portanto !
Me preparo para uma enorme batalha
Como um Encantado a vagar
Sábio demônio andando por lugares nebulosos
Rumo a um objetivo que não está próximo.

Mas apenas pedras mortas e ruínas
Dominam todos os meus anseios,
Onde em um brilho celeste radiante
Todas as minhas esperanças atuais, sempre queimam.

Eles são nada mais do que estreitos locais
Envolvidos e rodeados por pessoas tímidas,
Onde está a fronteira dos meus sonhos,
Onde minhas esperanças chegam ao fim da jornada.

Jenny, você pode perguntar o que as minhas palavras dizem,
O que se esconde dentro delas ?
Ah! Não tem utilidade falar delas,
Fútil mesmo de começar.

Olhe para estes olhos teus tão brilhantes,
Mais profundos do que o fundo do Céu,
Mais claros do que própria luz do sol
E a resposta será dada.

Ousar ter alegria na vida e ser leal,
Apenas aperte sua própria doce mão;
Você mesmo deverá encontrar a resposta,
As longínquas terras do meu Paraíso.

Ah !
Quando teus lábios apenas suspiravam por mim,
Apenas uma palavra calorosa pode ser dita,
Então eu entrei em um louco êxtase,
Sem saídas eu fui levado.

Ha!
Em corpo e alma eu estava doente,
No fundo da minha alma,
Como um Demônio, quando o Supremo Mágico,
Golpeia com brilhantes flechas encantadas

Assim, porque as palavras devem tentar forçar, em vão,
Existência profunda e nebuloso caixão,
Que é infinito, como a dor da nostalgia,
Solitário como o Todo.


Karl Marx
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terça-feira, 5 de abril de 2016



O Violinista toca as cordas,
Seu cabelo castanho-claro ele joga e balança.
Ele carrega uma espada ao seu lado,
Ele veste um hábito de pregas largas.

Violinista, por que o som frenético?
Por que você olha tão loucamente ao redor?
Por que pula seu sangue como um mar agitado?
O que o leva a uma reverência tão desesperada?

Por que você toca?
Ou (por que) o barulho de ondas selvagens?
Para que possam martelar a costa rochosa,
Aquele olho está cego, aquele seio inchado,
Esse grito da alma a leva para o Inferno.

Violinista, com desprezo você rasga seu coração.
Um Deus radiante lhe emprestou sua arte,
Para deslumbrar com ondas de melodia,
Para elevar ao céu sua dança luminosa.

Como assim! Eu enfio, enfio sem falha
Minha espada negra-sangue em sua alma.
Que a arte de Deus nem quer obscurecer,
Ela salta da cabeça para as névoas negras do Inferno.

Cultiva corações enfeitiçados, cultiva sentidos reais:
Com Satanás eu descobri meus ideais,
Ele dá os sinais, dá o compasso para mim,
Eu toco a marcha da morte livre e rápida.

Eu devo tocar escuridão, eu devo tocar luz,
Até que as cordas quebrem meu coração sem dó
O Violinista toca as cordas,
Seu cabelo castanho-claro ele joga e balança.
Ele carrega uma espada ao seu lado,
Ele veste um hábito de pregas largas.


Karl Marx
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sábado, 9 de janeiro de 2016



É por isso que preciso de tudo ousar
Sem nunca ter descanso
Não fiquemos calados
Sem nos querermos realizar
Não nos submetamos
Silenciosos e crédulos
Ao jugo humilhante
Pois que nos restam o desejo e a paixão
Pois que nos resta a ação.


Karl Marx
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terça-feira, 29 de dezembro de 2015



Já não posso ocupar-me tranquilamente
Do que se apodera fortemente da minha alma
Já não posso permanecer em paz
E lanço-me ao trabalho.
Tudo quisera conquistar,
Todos os favores dos deuses
E possuir o saber
Abraçar toda a arte


Karl Marx
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015


Meu amor, enquanto nos separa um espaço, estou convencido de que o tempo é para o meu amor como o sol e a chuva são para uma planta: fazem crescer. Basta você ir, meu amor por você apresenta-se a mim como ele realmente é: gigantesco; e nele se concentra toda minha energia espiritual e toda a força dos meus sentidos .. Você vai sorrir, meu amor, e te perguntarás por que eu caí na retórica. Mas se eu pudesse pressionar contra o meu coração o seu, puro e delicado, guardaria em silêncio e não deixaria escapar nem uma só palavra.


Karl Marx
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